Nas notícias do dia, um bando que assaltou uma joalheria num shopping da zona nobre da cidade... me ocorreu de escrever a lista a seguir. Não é especificamente sobre ladrões de jóias, mas serve do mesmo modo.
- Tenho que pensar coletivamente, pois o ladrão pode um dia querer assaltar o meu banco.
- Não tenho banco, mas e se eu resolvesse abrir um?!
- Existe uma categoria universal "bandido", o mesmo cara que rouba banco pode invadir minha casa e matar meus familiares, torturar pessoas, me assaltar na rua ou bater em velhinhos.
- Não é justo que pessoas roubem enquanto outras trabalham. Se você quer ter algo na vida tem merecer, tem que batalhar. Assim como eu que acordo todos os dias as 7h00 e trabalho oito horas por dia, o meu patrão ou o dono do banco, que dão um duro danado todos os dias, coordenando e administrando os seus funcionários para que estes possam lhe render bons lucros.
- Ladrões são pessoas más, banqueiros, pessoas boas. Como sou um ser altamente racional capaz de separar o bem e o mal, tenho que fazer minha escolha, que no caso é: o bem, pois sou uma pessoa boa _só deveria existir pessoas como eu no mundo.
- O pastor da minha igreja me ensinou que quanto mais bem a gente faz, mais Deus nos retribui (financeiramente). Como o ladrão não está fazendo o bem, ele não merece esta grana, a justiça divina há de fazê-lo pagar, mas de todo modo vou denunciá-lo, pois fui tocado por Deus para esta obra.
- O padre da minha igreja diz que é mais fácil um camelo passar num buraco de agulha do que um rico entrar no reino dos céus. Deus me colocou no caminho deste homem para poder fazer com que pague aqui em vida, pra não ter que pagar em morte.
E lembre-se criançada: bandido bom é bandido morto!
Rafael Barros
Rafael Barros
