6 de mar. de 2012

Ele é o cara. Vídeo com Eduardo Marinho e poema do Pablo Treuffar



ELE É O CARA

Vou falar
Doa a quem doer
O Willian Bobonner...
... O Seca Camasgo...
... O Bubiano Hulk...
... O Baustão...
... Infinitos sem fim outros...
São a legitimação da hipocrisia humana
Eles sabem
Facilitam as negociatas nas politicagens empresariais
São coniventes
Corrompem o Brasil
Seus sorrisos amarelamentem falsos vendem nosso país em promoção
Alienaram sua alma por milhões
Infinitas prestações
Monstros destruidores de um Estado Maior
Ciência exata da representação de suas palavras
Estão aniquilando a sociedade com seus programas
Garotos de programa
Não aceito em hipótese alguma a palavra inocência pra eles
Não são inocentes
São filhos do dinheiro sujo
Não estão nem aí
Muita gente boa morre, servindo como moeda na troca das elites.
Dou de cara com o moleque, saindo do Beco de Eduardo Marinho.
Sua pistola cromada
A verdade de um menino boleiro, abandonado na serventia do crime.
Não por acaso
Não se tornou um craque
É triste
Que vencedor, que nada.
Anos de convívio desumano
Escassez de pessoas interessantes
Eu não sou tão atraente
Sim
Falo mal da nata da sociedade
A simbiose dos meus escritos é descrever essa realidade cruel
Contudo
Escrevo tudo do meu apartamento no Leblon
Bebendo uma coca-cola gelada
Ou
Saboreando um uísque
Sinto-me mal por isso
É difícil assumir-me parte da elite por mim criticada
O passo na estrada dos invisíveis sociais de Luiz Eduardo Soares eu não dei
Fazer parte do resto, com tudo, é pra poucos.
Eduardo Marinho faz
Ele é O CARA

(Pablo Treuffar)



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