Redação





Rafael Barros, nascido em 19 de setembro de 1988 na cidade de Belorizonte “é” poeta, compositor, sistemático e estudante de filosofia _nota-se certo apreço por esta, na medida em que destaca a palavra “é” para escrever sua biografia, que é um dos problemas acerca do Ser, não definível; dos seres, não objetiváveis; e dos seres humanos, não conclusos. Aos 23 anos converteu-se ao discordianismo, tornando-se Papa Rafael Barros, o que exerceu muita influência em sua obra. Escreve para o Fatos Surreais é membro do coletivo Rádio Abóboras, e envolvido com ativismo religioso _há relatos de que em todas as sextas-feiras, que ele sai para fazer seu ritual discordiano de comer um cachorro quente, ele dedica sua ação aos pobres de todo o planeta, já tendo proclamado isto em uma rede de TV inglesa, num encontro com seu amigo Bono Vox.




Jão é o vagabundo perfeito e, por conta de seu talento para não fazer nada, se tornou um artista gráfico. Acredita que toda a existência possui uma incrível ordem literária e, no momento, junta provas para constatar sua teoria. Autoproclama-se satanista quando está sentado no sofá e anarquista quando atende seu telefone celular. Criou o “selo de peças gráficas”, em suas palavras, Macacos Humanos, onde é editor e publica seus quadrinhos impressos.  Ilustrou uma das histórias do livro Pequenos Heróis, da Editora Devir, e escreveu e ilustrou uma história da Turma da Mônica para o livro MSP Novos 50, da Maurício de Sousa Produções. 



Wálisson Menezes nasceu homem branco no ano de 1988, na cidade industrial de Contagem, MG. Neto de imigrantes italianos, negros e índios capturados no laço; já trabalhou como mecânico de automóveis, mecânico de refrigeração, fabricante de sorvete, garçom, professor de literatura, cortador de tecidos numa fábrica de fardamentos militares (sua maior vergonha profissional) e como Peão na Fiat Automóveis. É compositor, escritor e estudante de Letras na UFMG. Mantém o blog Fogo Roubado onde publica seus contos, crônicas e poesias. Acredita em Buda, Rimbaud, Bob Dylan e que a verdadeira poesia está nas canções que os pedreiros, lixeiros e peões de todo o mundo cantam enquanto trabalham.
Diz a lenda que ele foi amamentado por uma loba nos seus primeiros meses de vida e que só dorme uma hora por noite, passando o resto do tempo bebendo vinho, escrevendo e uivando nas madrugadas de lua cheia.



Bárbara Angelo passa a maior parte de seu tempo ouvindo música. Tem um problema sério de vôo que a impede de viver a vida de forma mais concreta. Não se importaria de encontrar uma profissão que lhe pagasse para ouvir música. Acha que seria uma boa profissional nesse campo. Além de ouvir música e voar também gosta de ler, escrever, desenhar e fotografar. Estuda Artes Visuais na UFMG, publica escritos em seu blog e participou do zine A Zica número 0 em 2010. Além disso, às vezes se pega a fazer considerações como a de que uma janela fechada se coloca como a continuação da proteção/confinamento da parede e quando aberta se reforma em não-interrupção da liberdade/perigo do mundo. Gosta de janelas, é grande apreciadora do mistério do mundo e detesta se deixar prender no conflito da forma com a função.